sexta-feira, 8 de abril de 2011

A banda lenta no Brasil

Não me espantei quando li que a Banda Larga brasileira é uma das piores do mundo. Basta ser usuário para comprovar na pele o que uma pesquisa nos mostrou essa semana.
No ranking mundial o Brasil aparece na 76ª posição, atrás de países como Gana e Cazaquistão. A Coreia do Sul é a líder dessa lista com a melhor velocidade oferecida. Para se ter uma ideia, eles oferecem em média uma velocidade de 37,05 Mpbs para fazer um download enquanto aqui a velocidade gira em torno de 4,79 Mpbs (sendo otimista hein).
Outro absurdo está no preço. Para se ter uma banda larga (risos) aqui no Brasil com velocidade de 1 Mbps você desembolsa em média o equivalente a U$42,80. Na Alemanha, esse mesmo pacote saí por U$9,30...
Mas o pior ainda é a qualidade, tanto o serviço oferecido, quanto o atendimento. As operadores fazem o que bem entendem com o cliente, um desrespeito total com o consumidor. Ainda somos feitos de idiota. Isso interfere no trabalho das pessoas, o Brasil, se quer ser competitivo precisa de suporte para isso. Vem aí a Copa do Mundo e as Olimpíadas e o país precisa ter uma conexão decente para suportar o tráfego de informações que tais eventos necessitam.
Quando faço minhas videorreportagens começo a sofrer por antecedência só de imaginar o tempo que vou levar para subir o material. Aqui em casa a conexão era de 1 mega (pagava por isso) mas só recebia metade. Então o técnico do Speedy disse que eu estava pagando de bobeira um valor alto. Então pensei em pegar um plano maior, porém, aqui em casa, região central da maior cidade do país, a empresa não tem condições de me oferecer mais do que 1 mega, pra chegar meio... Isso dito por eles mesmos...
Fui na concorrente NET, para minha surpresa nem cabo tem passando na minha rua. Propaganda enganosa a deles na televisão, nem todo mundo pode ser um NET, principalmente se estiver em uma das principais ruas da região central de São Paulo.
Como o governo tem a cara de pau em dizer que temos uma boa banda larga? Se aqui é assim, imagino em estados mais afastados dos olhos da mídia e da atenção geral das pessoas.

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